terça-feira, 30 de novembro de 2010

A casca


Silencioso céu azul e branco de intensa luz,
Inalcançável luz de afastamento
Momentâneo e incompleto.
Cristais de dor a refletir as horas,
Eternamente breves,
Desse crepúsculo insensato:
Vago mar morto e sutil de um pranto,
Tempo ilusório das horas;
Dores profundamente breves
Que, teimosas, se eternizam
À flor da pele - casca porosa e seca,
Triste e cinzenta.

Belém-PA, 30 de novembro de 2010.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O Blog é nosso.


Agradeço a todos que comentaram alguma vez e àqueles que comentam sempre neste espaço. Agradeço também àquelas pessoas que entram, lêem os poemas e não comentam, porque elas interagem, ainda que em silêncio: um poema - ou qualquer outra obra - somente se completa com o interlocutor. Sejam todos bem-vindos! O Blog é nosso.