sábado, 17 de julho de 2010

Flores


Em um dia de sol e de calor,
Andando p’las areias, lentamente,
Com a graça e a beleza de uma flor
Apareceste, inesperadamente.

Faltou-me o chão ao enxergar-te assim:
Visão tão pura, inebriante e bela!
Um misto de lírio, rosa e jasmim,
Eras a própria primavera em tela.

Renasceu, dentro em mim, de novo o amor,
No momento em que eu menos esperava.
Por teus carinhos livrei-me da dor...

E quão bela é a serenata que escuto,
Que sigo em frente, alegre e resoluto,
Esquecido da mulher que eu amava.


Felipe Fonseca
Belém-PA, 17 de julho de 2010.

5 comentários:

Anônimo disse...

Que lindo!

Angelita Francis disse...

Essa aparição cura as dores de amor? Que então ela surja para mim
para eu também esquecer quem amei para eu enfim voltar a sentir alguma coisa!
Fê como sempre me enxergo aqui e enxergo beleza, sonho, cores e até
a Ilha eu enxerguei também.
Lindo!
Bj

Angelita Francis disse...

Aaaaa esqueci!
Adorei o novo formato. Mais vistoso.

Aureanne disse...

Essa tá com cara de esperança! Linda poesia!

Edina Smith disse...

Esse é o retrato do sentimento que é ao mesmo tempo sutil e vibrante
sereno e empolgante.
Suave, mas suficientemente forte para nos soerguer do chão e nos arrancar da prisão...
de ferir e ao mesmo tempo aplacar a dor.
Uma constante antítese de emoções.

Lindo poema

Um abraço

Edina Smith