sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Canto


Agora que ouvi teu belo canto,
Ó pássaro livre e feliz,
E que beijei o vento ao escutar
Tua ode à liberdade de voar
E de cantar e de ser sempre assim;
Agora mesmo é que não penso em prender-te,
Não te quero um pássaro triste,
Não te quero só pra mim.

Felipe Fonseca
Belém-PA, 28 de janeiro de 2011.

8 comentários:

Rafaelle disse...

"O dia em que eu como passáro,
deixar-me escapulir num vôo,
penetrarei em teu coração e tua presença me possuirá para sempre.
Sua imagem pecorre meus sonhos como uma sombra,sua voz me invade meus sentidos como um sonho.
Os grandes momentos da vida vêem por si mesmos..."

Fernando Pessoa.

Felipe Fonseca disse...

Lindo, Rafa! Não conhecia esse poema...

Anelise disse...

Também não conhecia o poema do Pessoa e gostei!

o seu "canto" de liberdade é lindo! Expansivo e inspirador!!! Parabéns!

Felipe Fonseca disse...

Obrigado, Anelise!

Citadino Kane disse...

Felipe,
Põe mais poesia.
Um forte abraço,
Pedro

Felipe Fonseca disse...

Fala Nelito,
Bem que eu queria, mas acho que estou num perído de "entressafra"...
Tenho tido pouco tempo pra ler e me dedicar a escrever também.
Espero voltar em breve.
Grande abraço!

Edina Smith disse...

O canto dos pássaros...
Essa expressão melodiosa emitida, invariavelmente, tanto no angustioso cativeiro quanto na mais absoluta liberdade; quer durante o obscuro inverno ou no radioso verão; ao despontar dos primeiros raios brilhantes do sol até as últimas réstias de sua luz...
Às vezes necessitamos de "sensibilidade de poeta" para mais do que ouvir, escutar e sentir tamanha grandeza.

Abraço

Felipe Fonseca disse...

Obrigado, Edina, pelas belas palavras! Abraços pra ti família.