terça-feira, 8 de junho de 2010

Separação


Insônia na noite furtiva

Medo que paralisa e sufoca

A boca à procura de um beijo,

Um olhar... o espelho

É uma lâmina que corta


Martírio do corpo e da mente

Lembrança vívida e triste.

Particípio passado do amor

Que insiste no tempo presente


Agonia de um peito vazio,

Um nadar de encontro à corrente

Incertezas da vida, confusões da alma

Que insistem em separar a gente.


Felipe Fonseca

Belém, 22 de abril de 2010.

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